PINHÃO MANSO
A oleoginosa pinhão manso continua sendo a melhor alternativa para produção de óleo vegetal para transformação em biodiesel em consorciação com produção de alimentos em geral incluindo proteina animal. Ainda existem alguns aspectos da sua produção comercial a ser melhor conhecida tais como:
- Produtividade - Estima-se uma produtividade muito variável, dependendo do tipo de terreno, clima, quantidade de agua recebida durante o perido de floração, geneticas das dasplantas, quantidade de fetilizante usado e tipo de fertilizantepragas e tratamento, quantidade de insetos durante a polinização. A literatura cita produtividade entre 2 – 12 ton /ha/ano, conforme quadro abaixo.
- Melhor espaçamento para plantio - Este aspecto ainda precisa ser melhor entendido, quanto menor o espaçamento mais plantas por ha. No entanto há dificuldades de aeração e trabalho de limpeza mecanizado. No nosso projeto trabalhamos com espaçamento de 5m entre linhas e 2-2.5m entre plantas nas linhas para produção de graminia e milho e feijão nos dois primeiros anos do plantio
- Quantidade de água requerida para melhor produtividade - Aprofundamento das pesquisas ainda são fundamentais. Os numeros atuais indicam quantidade de agua superior a 600m/ano é suficiente para uma boa produção durante 6 meses por ano, pincipalmente durante o perido de floração.
- Qual melhor espécie em termos de melhor produtividade - Não existe uma variedade definida que indique a melhor produtividade. A pesquisas ainda deve demorar para se ter a planta ideal em termos de produtividade. No entanto a floração da planta e quantidade de flores femeas são muito importantes para a produtividade,bem como a presença de insetos/abelhas durante o perido de floração, para a polinização. Ao lado uma floração
bem formada, o que deverá produzir muitos frutos.
- Quais são as pragas mais comuns – As pragas mais comuns identificadas ate agora são a cigarrinha verde, ácaro branco, percevejo, cupins, podridão das raizes. Todas elas de facil tratamento e boa recuperção da planta.
- Teor de óleo nas sementes – O teor máximo de óleo existente nos grãos e qual a espécie que tenha maior produtividade de óleo por semente ainda são questões sendo analisadas. As primeiras experiências feitas no Brasil são de mais de 10 (dez) anos e os resultados até agora, principalmante no plantio do Sr. Naghasi tem demonstrado que as previsões estimadas estavam corretas. O plantio da Bioauto em Mato Grossso e da Saudibras em Tocantins estão cofirmando várias das premissas de trabalho. Ainda levará algum tempo para identificação da planta ideal, com maxima produtividade e maximo teor de óleo nos grãos. Atualmente trabalha-se com teor de oleo a frio de 30-34% e com solvente em torno de 38%.
REQUISITOS BIOLÓGICOS – O pinhão manso é uma planta de fácil adaptação crescendo praticamente em qualquer lugar, podendo inclusive germinar em solos não tão férteis. A necessidade de água é extremamente baixa e pode permanecer por longos períodos de seca. Análises de sementes de pinhão mostram a seguinte composição química:
Humidade |
6.20 % |
Proteína |
18.00 % |
Gordura |
38.00 % |
Carboidrato |
17.00 % |
Fibra |
15.50 % |
Cinza |
5.30 % |
Com mais de um ano de consorciação não foi notado nenhuma reação alergica nos animais que vivem dentro do plantio. A toxidez da semente não tem nenhum efeito nos animais que vivem dentro da plantação e com o ser humano que trabalha rotineiramente com as plantas.
Características – Físicas e químicas do óleo oriundo da jatropha curcas:
Viscosidade (31° C) cp |
40,4 |
Index de acidez |
38.2 |
Índice de Saponificação |
195.0 |
Características do Óleo de Pinhão Manso Comparado – Diesel
Especificação |
Gas Oil |
Jatropha |
Gravity- specific
Ponto de fulgor
Carbono Residual
Índice de cetano
Ponto de destilação
Viscosidade Quinemática
Enxofre
Valor Calórico
Ponto de Fluidez
Cor |
0,82 a 0,84
50°C
0,15 ou menos
acima de 50,0
350°C
acima de 2,7cs
1,2% ou menos
10.170 kcal/ kg
10°C
4 ou menos |
0,9186
240/110°C
0,64
51,0
295°C
50,73cs
0,13 %
9.470 kcal/ kg
8°C
4,0 |
Características do Diesel e Óleo de Pinhão Tab. III |
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